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Cuidado: novas regras de transferência de carros podem abrir portas para golpistas

A partir de 1º de janeiro de 2021, o processo de transferência de propriedade de veículos no Brasil passou por uma mudança significativa, com o objetivo de modernizar e desburocratizar o procedimento. No entanto, essa alteração, que trouxe a Autorização para Transferência de Propriedade do Veículo (ATPV) em formato digital, também acendeu um alerta para o aumento do risco de golpes, exigindo atenção redobrada dos compradores e vendedores.

Anteriormente, a ATPV (popularmente conhecida como Recibo de Compra e Venda ou CRV) era impressa em papel-moeda e trazia campos para reconhecimento de firma do vendedor e do comprador, além de dados do veículo. Com a digitalização, o documento passou a ser emitido eletronicamente e só é impresso em papel comum no momento da venda, após solicitação no aplicativo da Carteira Digital de Trânsito (CDT) ou nos sites dos Detrans.

Onde Reside o Perigo?

A principal fragilidade reside na facilidade de falsificação e na ausência de um reconhecimento de firma presencial obrigatório no início do processo. Antes, a necessidade de ir ao cartório e ter as assinaturas autenticadas criava uma barreira de segurança. Agora, golpistas podem se aproveitar de algumas brechas:

Como se Proteger?

Para evitar cair em golpes, é fundamental adotar uma série de precauções:

A modernização do processo de transferência é bem-vinda, mas é crucial que compradores e vendedores estejam cientes dos riscos e tomem as medidas necessárias para garantir uma transação segura. A vigilância e a informação são as melhores ferramentas contra a ação de golpistas.